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Com o processo de acúmulo de capital, uma das características do Mercantilismo ou Capitalismo Comercial entre os séculos XVI e XVII, inicia-se, na Inglaterra a partir da metade do século XVIII, um novo período histórico com a transformação das técnicas de produção, da economia e da sociedade, sepultando de vez o feudalismo e implantando o modo de produção capitalista. Segundo Vicentino (2003) "a esse processo de grandes transformações deu-se o nome de Revolução Industrial".
fonte: http://www.flickr.com/photos/atualidadesemfoco/sets/72157624985764337/detail/
Enquanto o resto da Europa ainda respirava a Revolução Francesa, a Inglaterra, graças ao seu poderio naval e comercial, conseguiu formar um dos maiores impérios coloniais da época. Internamente, a Inglaterra enfrentava muitos problemas, entre os quais o crescimento da população urbana, por causa dos movimentos imigratórios, devido à Politica dos Cercamentos, transformando as pequenas propriedades em grandes propriedades privadas. Paralelamente, as levas de camponeses que se transferiram para as cidades formaram um grande contigente de mão-de-obra disponível, o qual seria muito útil para a Revolução Industrial.
Por último, a Inglaterra contava com a abundância de ferro e carvão, matérias primas fundamentais para construção e funcionamento das máquinas e para a produção de energia. (Vicentino, 2003).
Logo, os principais fatores que contribuiram com o pioneirismo inglês para que a Revolução Industrial acontecesse, foram:
• A mão de obra barata e abundante: multidão de desempregados e ociosos, oriundos dos campos, que se acumulavam desordenadamente nos centros urbanos;
• A acumulação de capitais: graças a ótima organização de sua poderosa frota naval e das boas relações, principalmente, com as colonias da América e da África, atarvés da exploração comercial;
• Os recursos naturais: produtos essenciais como o ferro para as construções de estradas de ferro, peças e máquinas em geral e o carvão como fonte de energia que alimentava as locomotivas e as fábricas impulsionaram a industrialização.
FASES DO SISTEMA DE PRODUÇÃO
O sistema de produção passou três fases:
1. O artesanal: omde os objetos eram produzidos por uma única pessoa, o artesão. Esse processo era lento, minuncioso e sua produção era simples;
2. O manufaturado: nessa etapa cada pessoa execulta uma determinada parte do processo de construção do produto, utilizando tanto as mãos como ferramentas mais complexas. Divisão do trabalho;
3. O mecanizado ou idustrializado: início da produção em larga escala, através de máquinas industriais mais complexas, utilizando a força motriz mecânica (a vapor) em detrimento à força do homem.
Segundo Arruda (1995), "o desenvolvimento dos meios de transportes representou uma revolução à parte". Ou seja, a descoberta da máquina a vapor por Thomas Newcomen (1712) e aperfeiçoada por James Watt (1765), além de impulsionarem a produção industrial, atingiram os transportes, com a criação do barco e da locomotiva a vapor, dinamizando, ainda mais, o escoamento da produção para outras regiões de maneira mais rápida e eficiente.
Devido aos seus desdobramentos a Revolução Industrial teve algumas causas, tais como:
• A expanssão do comércio: toda riqueza se concentrava nas mãos da burguesia;
• Aumento do mercado consumidor: o desejo por novos e melhores produtos;
• o estreitamento entre ciência e novas tecnologias: melhoramento da qualidade dos produtos;
• Fim das barreiras inertacionais em ralação ao comércio e fim das práticas absolutistas de governo.
A Revolução Industrial estabeleceu a definitiva supremacia burguesa na ordem econômica, ao mesmo tempo que acelerou o êxodo rural, o crescimento urbano e a formação da classe operária. Inaugurava-se uma nova época, na qual a política, a ideologia e a cultura gravitariam entre dois pólos: a burguesia industrial e o proletariado. (Vicentino, 2003).
fonte: http://www.flickr.com/photos/atualidadesemfoco/sets/72157624985764337/detail/
Enquanto o resto da Europa ainda respirava a Revolução Francesa, a Inglaterra, graças ao seu poderio naval e comercial, conseguiu formar um dos maiores impérios coloniais da época. Internamente, a Inglaterra enfrentava muitos problemas, entre os quais o crescimento da população urbana, por causa dos movimentos imigratórios, devido à Politica dos Cercamentos, transformando as pequenas propriedades em grandes propriedades privadas. Paralelamente, as levas de camponeses que se transferiram para as cidades formaram um grande contigente de mão-de-obra disponível, o qual seria muito útil para a Revolução Industrial.
Por último, a Inglaterra contava com a abundância de ferro e carvão, matérias primas fundamentais para construção e funcionamento das máquinas e para a produção de energia. (Vicentino, 2003).
Logo, os principais fatores que contribuiram com o pioneirismo inglês para que a Revolução Industrial acontecesse, foram:
• A mão de obra barata e abundante: multidão de desempregados e ociosos, oriundos dos campos, que se acumulavam desordenadamente nos centros urbanos;
• A acumulação de capitais: graças a ótima organização de sua poderosa frota naval e das boas relações, principalmente, com as colonias da América e da África, atarvés da exploração comercial;
• Os recursos naturais: produtos essenciais como o ferro para as construções de estradas de ferro, peças e máquinas em geral e o carvão como fonte de energia que alimentava as locomotivas e as fábricas impulsionaram a industrialização.
FASES DO SISTEMA DE PRODUÇÃO
O sistema de produção passou três fases:
1. O artesanal: omde os objetos eram produzidos por uma única pessoa, o artesão. Esse processo era lento, minuncioso e sua produção era simples;
2. O manufaturado: nessa etapa cada pessoa execulta uma determinada parte do processo de construção do produto, utilizando tanto as mãos como ferramentas mais complexas. Divisão do trabalho;
3. O mecanizado ou idustrializado: início da produção em larga escala, através de máquinas industriais mais complexas, utilizando a força motriz mecânica (a vapor) em detrimento à força do homem.
Segundo Arruda (1995), "o desenvolvimento dos meios de transportes representou uma revolução à parte". Ou seja, a descoberta da máquina a vapor por Thomas Newcomen (1712) e aperfeiçoada por James Watt (1765), além de impulsionarem a produção industrial, atingiram os transportes, com a criação do barco e da locomotiva a vapor, dinamizando, ainda mais, o escoamento da produção para outras regiões de maneira mais rápida e eficiente.
Devido aos seus desdobramentos a Revolução Industrial teve algumas causas, tais como:
• A expanssão do comércio: toda riqueza se concentrava nas mãos da burguesia;
• Aumento do mercado consumidor: o desejo por novos e melhores produtos;
• o estreitamento entre ciência e novas tecnologias: melhoramento da qualidade dos produtos;
• Fim das barreiras inertacionais em ralação ao comércio e fim das práticas absolutistas de governo.
A Revolução Industrial estabeleceu a definitiva supremacia burguesa na ordem econômica, ao mesmo tempo que acelerou o êxodo rural, o crescimento urbano e a formação da classe operária. Inaugurava-se uma nova época, na qual a política, a ideologia e a cultura gravitariam entre dois pólos: a burguesia industrial e o proletariado. (Vicentino, 2003).
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